quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Segurança

25/02/2015 13h35 - Atualizado em 25/02/2015 14h27

Haddad quer contratar cães para reforçar segurança em cemitérios

Cinco cães da raça rottweiler e um fila foram usados em teste. 
Implantação do projeto só depende do orçamento disponível, diz prefeito.

Tatiana SantiagoDo G1 São Paulo
Cachorro utilizado em teste de reforço de segurança no Cemitério da Consolação (Foto: Assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Serviços)Cachorro utilizado em teste de reforço de segurança no Cemitério da Consolação (Foto: Assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Serviços)
A Prefeitura de São Paulo pretende lançar uma licitação para contratar cães de raça para fazer a segurança de cemitérios da capital paulista.
O Serviço Funerário Municipal já testou o modelo para reforçar a segurança no Cemitério da Consolação, região Central, no mês de janeiro.
"Em virtude dos furtos em cemitérios, uma empresa fez um experimento no Cemitério da Consolação com cães e zerou os furtos no mês inteiro, não tivemos um incidente", afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT).
Cachorro utilizado em teste de reforço de segurança no Cemitério da Consolação (Foto: Divulgação/ Assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Serviços)Cachorro utilizado em teste de reforço de
segurança no Cemitério da Consolação
(Foto: Divulgação/ Assessoria de imprensa da
Secretaria Municipal
de Serviços)
No local, foram usados seis cães de raça, cinco cães da raça rottweiler e um fila que foram estratégicamente posicionados nos pontos mais vulneráveis do cemitério no período noturno para alertar os guardas civis em caso de invasão.
Os cachorros ficam presos a um cabeamento de 20 metros e durante o dia descansam em um canil provisório montado no cemitério. Os animais também tem um veterinário que fica a disposição.
O projeto piloto foi bem sucedido e desde o dia 5 de janeiro até esse mês não foi registrado nenhum furto no local. Nos 12 meses do ano passado, o Cemitério da Consolação teve 410 casos de furtos nos túmulos.
Para o prefeito, a implantação do projeto  só depende do orçamento disponível. "Tem que ver orçamento, tem que ver quanto custa comparativamente a outros mecanismos de segurança", disse. "Ninguém gosta de visitar um parente e ver o túmulo dilapidado pela ação de criminosos. Acho que o mínimo de respeito que a gente tem que ter, prover a segurança necessária", afirmou.
De acordo com Haddad, o teste da colocação de câmeras em cemitérios não teve o efeito desejado. "Nós íamos gastar muito dinheiro  [com câmeras] é não ia resolver o problema. E essa solução parece muito barata e resolveu 100%, não houve um único boletim de ocorrência", destacou.
O edital vai contemplar a implantação da segurança com cães em mais três cemitérios municipais: São Paulo, Araçá e o Quarta Parada. Esses cemitérios são alvos de criminosos que furtam vasos, placas de bronze e estátuas.

Bem vindo ao Mundo da Hematologia!

HEMATOLOGIA VETERINÁRIA

As células sanguíneas são produzidas na medula óssea e então liberadas para a circulação. Diversas doenças hematológicas podem afetar estas células dentro dos vasos sanguíneos ou na medula óssea. O hemograma pode ser muito esclarecedor, porém algumas vezes não é o suficiente para a determinação do diagnóstico. Quando há alterações persistentes no hemograma, cuja causa não é clara, a avaliação da medula óssea (a "fábrica" das células sanguíneas) é indicada para definição de um diagnóstico mais preciso, melhor conduta terapêutica a ser adotada e prognóstico do paciente.

Como detectar as doenças hematológicas no meu animalzinho?
As alterações mais comumente encontradas no hemograma são anemia e trombocitopenia. A anemia geralmente está associada a cansaço fácil e baixa disposição a exercícios. A trombocitopenia pode estar associada a sangramentos esporádicos pelas narinas ou fezes, ou ainda a manchinhas avermelhadas pelo corpo e acúmulo de sangue na câmara ocular. Contudo, muitas vezes as doenças hematológicas podem causar outras alterações no hemograma, e os sinais associados podem ser muito variáveis e inespecíficos como apatia, anorexia, aumento dos órgãos abdominais, vômitos, diarréia, ou infecções recorrentes.

Principais doenças hematológicas:
As alterações no sangue podem ser causadas por doenças primárias da medula óssea, ou outras causas de base que afetam o tecido sanguíneo. Entre estas causas de base as mais comuns são doenças infecciosas (como a ehrlichiose canina), doenças imunomediadas, e neoplasias (por exemplo, tumores de mama). As doenças da medula óssea incluem defeitos e dimunição na produção de células (hipoplasias, síndromes hemofagocíticas, síndromes mielodisplásicas, entre outras) ou alterações neoplásicas como as leucemias.

Qual a importância de saber o diagnóstico?

O conhecimento do diagnóstico definitivo é fundamental para a determinação do melhor tratamento a ser adotado, além do prognóstico e sobrevida do paciente. O hemograma é o exame básico para a avaliação do sistema sanguíneo, porém outros exames mais específicos e esclarecedores podem ser utilizados para a obtenção do diagnóstico, como o mielograma.

O que é o mielograma?
O mielograma é o exame que nos permite observar as células no interior da medula óssea e avaliar a produção das células sanguíneas. Como a medula óssea está localizada no interior dos ossos, a coleta de material é realizada através de uma punção óssea, geralmente da crista ilíaca (localizada na região lombar). A coleta consiste de um procedimento rápido e seguro para o animal.
Quando o mielograma é indicado?Indica-se a avaliação da medula óssea nos casos de anemias, trombocitopenias e leucopenias persistentes (isto é: hematócrito, número de plaquetas e número de leucócitos baixo, respectivamente); policitemias, trombocitoses e leucocitoses persistentes (isto é: hematócrito, número de plaquetas e número de leucócitos alto, respectivamente); hipercalcemia ou febre de origem desconhecida (característicos de síndrome paraneoplásica, podem estar associadas a neoplasias e leucemias). Este exame é especialmente válido nos casos em que o animal apresenta linfoma e mastocitoma, e em gatos positivos para os vírus da FeLV e FIV.